Sob
vaias e pedaços de pau, Bebel sai
escoltada pela
PM no vão livre do MASP
Professores
da rede estadual de ensino se revoltaram com a traição da “direção” da APEOESP
e reagiram com muitas vaias, pedaços de madeiras, garrafas d'agua e etc.
atirado no carro de som, onde estavam os diretores da APEOESP (dentre eles a
presidenta Maria Izabel “BEBEL”) enfrentaram os policiais, que foram chamados
pelos pelegos para dar proteção contra a fúria dos professores. Bebel saiu sob
escolta policial, da assembleia do dia 10 de maio, depois de não acatar a
decisão da maioria no vão livre do MASP e decretar o fim da greve. O
encaminhamento da assembleia contou com as falas de vários representantes e dos
mais de 13 honradores, apenas quatro se colocaram a favor da categoria e pela
continuidade da greve, deixando claro à categoria a servidão da
"direção" do sindicato e o golpe, pois ao ser colocado em votação
quase que a totalidade dos que estavam em cima do carro de som, votaram pelo
fim da greve, contrariando a esmagadora maioria dos professores que contava com
mais de 5 mil presentes.
PM ataca os manifestantes |
Manifestantes não recuam e enfrentam a PM |
Na
porta da APEOESP, se depararam com um forte aparato policial, mas não se
intimidaram, fizeram várias denuncias e demonstraram indignação, com o fato da
sede do sindicato deles estar sendo guardada pela PM. Após um tempo, forçaram
os mesmos a deixarem uma comissão composta por professores entrar para falar
com a “direção” da APEOESP. Durante o período que a comissão estava lá dentro,
os professores esfregavam na fuça dos policiais, suas identificações apontando
que aquele prédio é bancado por eles, inclusive os salários da PM, dizendo que
os policiais estavam ali defendendo a instituição e não o indivíduo e que eles
queriam passar. A comissão foi recebida por quatro membros da diretoria sem
poder de decisão, pois segundo eles a Bebel e o resto da diretoria haviam
retornado para suas cidades, afirmando que a Bebel já havia ido para
Piracicaba. O que foi vaiado pelos presentes.
A
comissão decidiu convocar uma nova concentração na próxima terça-feira 14 de
maio às 17 horas na frente da APEOESP, para decidir os rumos da categoria e
exigir que a “direção” revogue sua posição e reconheça a decisão da maioria da
categoria, o que foi aprovado por unanimidade pelos presentes. Seguido como uma
proposta de apoio aos professores municipais em sua assembleia que ocorrerá no
mesmo dia às 14 horas de frente a prefeitura e de lá convoca-los para apoia-los
às 17 horas.
Bebel
e a “direção”, já ensaiavam o golpe desde a votação do local da assembleia, até
o seu posicionamento de limitar-se em querer atacar a oposição ao invés de
fazer as denuncias de sofrimento da categoria “O” e a falta de condições
adequadas de trabalho da categoria. Na frente da Secretaria de Gestão e na
Secretaria de Educação, sua postura em ficar rebatendo a oposição, preocupada
com o seu cargo que esta balançando, vem favorecendo o gerente Geraldo Alckmin,
além de criar uma divisão na luta. Também deixou claro aos municipais, que o
municipal é o municipal e o estadual é o estadual. De forma taxativa finaliza
com ar de favor “Mas... nos solidarizamos aos professores municipais.” Nessa
frase, se vê que falou por falar, principalmente a voltar atacar a oposição e
os que vaiavam o seu comportamento, dando por encerrada a assembleia.
Os
acontecimentos patrocinados por essa “direção”, mostra aos professores, que
precisa mais do que nunca varrer com essa pelegada e construir um sindicalismo
classista e combativo, que respeite realmente os anseios da categoria e que a
maioria decida os rumos da luta dos professores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário