Policiais da UPP de Manguinhos desfilam em Caminhonete exibindo o seu poder bélico intimidatório para o povo |
quarta-feira, 27 de março de 2013
Crime contra o Povo - Manguinhos RJ
terça-feira, 26 de março de 2013
Resistência Popular
Após a utilização de um forte aparato militar, a
Justiça suspende a Reintegração de posse no Jardim Iguatemi ZL de SP
Nesse dia 26 de março, pouco depois das 06 hs, iniciou as negociações com cerca de 800 famílias de uma área ocupada desde maio de 2012, situada no Jardim Iguatemi Zona Leste de São Paulo. Segundo informações a situação estava tensa, mas havia uma negociação em curso, quando às 09h45min horas, a tropa de choque iniciou o ataque às famílias, contando com o apoio da força Tática, Batalhão de Trânsito, da guarda civil metropolitana, helicóptero e um farto estoque de balas de borracha, bombas de gás e efeito moral, spray de pimenta e etc., as famílias se defenderam como pode e resistiram bravamente ao covarde ataque do aparato repressivo desse velho Estado burguês\latifundiário. As tropas de choque da PM fizeram o cerco da área e atacaram os moradores, sem respeitar mulheres, idosos e crianças.
Rede Record mostra ao Vivo, tentativa de desocupação de famílias no Jardim Iguatemi ZL - SP
Houve correria e várias pessoas ficaram feridas e passaram mal, com intoxicação devido aos gases de pimenta e lacrimogênio. Com pedras e paus, os moradores tentaram conter as tropas da PM e permanecer na área, durante todo o tempo houve confronto, mesmo quando parte das famílias tinham aceitado sair, a PM continuou atacando as demais, até que por volta das 13 horas chegou a ordem de suspensão da reintegração de posse, assinada pelo mesmo juiz que havia expedido a ordem: Jurandir de Abreu Júnior, da 4ª Vara Cível do Fórum Regional de Itaquera, o que foi comemorado com entusiasmo pelas famílias. Veja argumentação:
“Há poucos instantes, recebi comunicado do Juiz assessor da Presidência do Tribunal de Justiça, Dr. Guilherme de Macedo Soares, no sentido de que a Secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloísa de Sousa Arruda, por ordem do Governador do Estado, pediu para que fosse paralisada a reintegração de posse, porque, em contato com o prefeito do município de São Paulo, Dr. Fernando Haddad, este último disse que assinaria, na tarde de hoje, decreto de desapropriação da área, aspecto que esvaziaria o conteúdo desta ação, pela perda de legitimidade ativa dos autores.”
Segundo tenta fazer crer os órgãos do monopólio da imprensa: A suspensão da reintegração de posse partiu do gerenciamento Alckmin, após saber das intensões do gerente Haddad em transformar a área de Interesse Social. A situação ainda continua tensa e a tropa da PM, continua na área até que a situação fique normalizada, conforme declaração do Major Luiz Miranda Junior.
Vídeo extraído do programa Balanço Geral da Rede Record de 26/03/2013
O Protesto Popular conclama a todos os lutadores do nosso povo, a se solidarizarem com as famílias e lembrar a todos do ocorrido em são José dos Campos na desocupação de Pinheirinho em 22 de janeiro de 2012. Não queremos outro Pinheirinho, onde as famílias foram traídas pelos oportunistas, que acenaram para um possível acordo com a Justiça e vimos o que deu.
Agora surgiu nos últimos segundos, uma suposta saída para resolver a situação das cerca de 800 famílias que vivem na área do situada no Jardim Iguatemi. Alertamos para que as famílias mantenham-se organizadas e devem tomar decisões coletivas, nunca delegar aos outras as decisões.
sábado, 23 de março de 2013
Crime contra o povo
513 anos depois Estado brasileiro segue
a sina de exterminar os povos nativos
para agradar estrangeiros e granfinos
Blog do Jornal A Nova Democracia
- Na madrugada de ontem, dia 22 de março, a tropa de choque da polícia militar cercou o prédio da Aldeia Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo do gerenciamento Sérgio Cabral era desocupar o antigo Museu do Índio, onde viviam cerca de 50 indigenas de 20 etinias diferentes. A ação é parte do cronograma de obras de restauração do estádio Maracanã para a Copa e as Olimpíadas. Desde a chegada da polícia o clima foi de tensão, e a todo momento flagrantes de abusos eram registrados pelas câmeras de AND. Confira agora as cenas da violência desproporcional utilizada pela PM contra os índios, seus apoiadores e centenas de manifestantes que protestavam do lado de fora da Aldeia. Bombas de gás, spray de pimenta, tiros de bala de borracha, agressões e prisões arbitrárias foram os ingredientes que marcaram mais uma ação criminosa do Estado contra os povos indígenas.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Catástrofe e demagogia
Demagogia de Dilma direto de Roma
A presidenta
Dilma Rousseff falou hoje direto de Roma, sobre a situação da fome com ar de
veterana, inclusive dando receitas a outros povos, falando da "tecnologia no
Brasil de combate a fome", o que não se confirma na pratica, pois em todas as
grandes metrópoles e também em muitas cidades do interior, há um crescente
número de pessoas em situação de rua, perambulando como pedinte, sem perspectivas, sendo
vítimas de ataques de grupos fascistas, que cometem atentados contra a vida
dessas pessoas. Fato é que os programas populistas eleitoreiros (bolsas
escolas, alimentação e outros auxílios), servem apenas para “tirar” da margem
da linha da pobreza algumas famílias, mas só em estatísticas e é essa receita
que o oportunismo eleitoreiro quer passar ao mundo com ar de veterano.
Com relação
a catástrofe vivida pelas famílias em Petrópolis, que vitimou mais de dez
pessoas e desalojou centenas de famílias, ela foi taxativa, afirmando que a
culpa é da chuva e do povo pelas morte nos deslizamentos. Também afirma que: “Acho
que vai ter de ser tomadas medidas mais drásticas, para que as pessoas não fiquem
nas regiões que não podem ficar, porque aí não tem prevenção que dê conta, se
você ficar num determinado lugar mesmo sabendo que tem isso aí", disse
Por traz de tal afirmação, esconde-se um posicionamento oportunista em
culpar o povo e a chuva nas catástrofes, além de não entrar realmente na
discussão de que todo o seu projeto de “Minha casa, minha vida”, não esta
resolvendo a necessidade do povo, além de esconder fatos como os das
catástrofes ocorridas anteriormente em outras cidades, que colocaram o Brasil
no 6º colocado das vítimas segundo consta em matéria divulgada na Câmara dos
Deputados de 03 de março de 2013. VEJA
Para fugirem de suas responsabilidades, sempre culpam o povo, por não
terem condições de realizarem uma construção mais sólida e protegida de
catástrofes como essa:
"O que existe hoje é que as tragédias são maiores é porque uma
chuva muito intensa vai atingir áreas que jamais deveriam ser ocupadas pela
população. Porque são áreas muito vulneráveis e um volume de chuva muito
intenso que já aconteceu no passado, está acontecendo no presente e vai
acontecer no futuro."
Por isso devemos nos
organizar e se levantar contra esses projetos que não resolvem o nosso
problema, pelo contrario, nos mantém reféns cativos desses demagogos
oportunistas e a Dilma não é diferente não é atoa que afirma ter “Tomar medidas
mais drásticas”, o que significa expulsar o povo de suas casas e coloca-lo em
verdadeiros amontoados de gente, até sabe-se quando.
O Protesto Popular rende
os mais sinceros votos de condolências aos familiares das vítimas e conclama a
todos que sofrem com essa tragédia a se organizarem e tomar as terras em áreas
boas para morar e acabar com especulação imobiliária, que beneficia os ricos e
prejudica os pobres.
E SE TEM TERRA SOBRANDO: VAMOS OCUPAR!
Luta camponesa
Divulgamos a denuncia da Liga de Camponeses Pobres de Rondônia
Camponeses do acampamento Zé Porfírio são despejados e ameaçados
de morte pela polícia
Jaru, 9 de março de 2013
Camponeses tomaram uma pequena
fazenda, vizinha do Canaã, no município de Ariquemes. Aos poucos foram chegando
mais pessoas, num total de 60, lutando por um pedaço de terra para trabalhar. O
acampamento recebeu o nome de “Zé Porfírio”.
No dia 27 de fevereiro de 2013, 2
viaturas da PM, 1 da Polícia Civil e outra do GOE, 1 caminhão baú e 1 ônibus
chegaram de manhã ao acampamento e despejou os camponeses. Todos foram levados
para a delegacia de Jaru, onde foram tratados como bandidos e coagidos durante
os depoimentos. Segundo os camponeses, o delegado de Jaru ameaçou de morte um
dos líderes do acampamento. Um grupo de acampados se escondeu num curral próximo
e viu quando 5 policiais do GOE retornaram ao acampamento às 15 horas. Eles
ficaram esperando e os camponeses ouviram quando um policial disse: “Bem que
podia aparecer uns 3 sem terra para a gente cortar na bala.” Às 17 horas os policiais
já iam embora quando chegou o latifundiário Oswaldo Nicoletti, seu gerente e 2
peões, provavelmente pistoleiros. Só então os camponeses entenderam o que os
policiais do GOE estavam esperando: com a ajuda pessoal do Sr. Oswaldo
Nicoletti, derrubaram de motor os barracos dos camponeses e botaram fogo.
Depois foram embora.
Na mesma noite, este grupo de camponeses retomou
acampamento. Nos dias seguintes, todos os demais acampados retornaram. Só um
desistiu.
No último ano, surgiram 5
acampamentos na região de Theobroma, próximo da área Canaã. Totalizando centenas
de homens e mulheres lutando pelo sagrado direito à terra para trabalhar. Hoje,
mais pessoas nos procuram para acampar, a maioria é de desempregados, que
passam necessidade nas periferias das cidades. Isso joga por terra a propaganda
mentirosa do governo federal de que a luta pela terra hoje não é mais
necessária, que quem quiser terra agora pode comprar “em suaves prestações”
pelo banco da terra.
Só a
Revolução Agrária trará a verdadeira democracia aos campos do Brasil.
Os latifundiários estão
preocupados e têm se organizado mais. Um funcionário do Incra nos informou de
uma reunião realizada entre o Sr. Oswaldo Nicoletti (proprietário de um
latifúndio vizinho da área Canaã) e Lindolfo
Cardoso (filho da Ângela
Semeghini, que se diz uma das proprietárias das terras do Canaã e é a cabeça da
repressão contra os camponeses) com o fazendeiro Zé Pedro, dono das terras da
área Renato Nathan. Esta área faz parte do Canaã, que está em processo de
compra pelo Incra. Zé Pedro nunca ameaçou nem entrou na justiça contra os
camponeses e tem interesse em negociar a terra com o Incra. Oswaldo Nicoletti e
Lindolfo Cardoso pressionaram Zé Pedro a mudar sua conduta e passar a reprimir
os camponeses.
O Sr. Oswaldo Nicoletti é
proprietário de serraria, laminadora , cerâmica e latifúndios em Jaru. É uma
das pessoas mais ricas da cidade, às custas de não pagar salários e direitos
trabalhistas aos trabalhadores e dos planos
de manejo falsos, como o que tem nas terras do acampamento Zé Porfírio, usados
para “esquentar” madeira extraída de outros locais. Este esquema de roubo de
madeira é tão comum entre grandes madeireiras de Rondônia que até as crianças
sabem. Só o Ibama, Sedam, “justiça” e polícias fingem que não conhecem.
Enquanto isso, os camponeses é que são tratados como bandidos, são despejados,
presos, perseguidos e assassinados.
Conclamamos todos os camponeses,
estudantes, comerciantes e demais trabalhadores da cidade e do campo a defender
o direito à terra dos camponeses pobres da área Zé Porfírio e denunciar as
ameaças da polícia.
O povo quer terra,
não repressão!
Tomar todas as terras
do latifúndio! Viva a Revolução Agrária!
LCP – Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e
Amazônia Ocidental
sexta-feira, 15 de março de 2013
Oeste Paulista
PORQUE ESTAMOS PROTESTANDO
EM FRENTE ÀS USINAS DE ALCOOL
Hoje estamos protestando em frente às usinas de álcool. Decasa
em Marabá Paulista. Alvorada, em Santo Anastácio SP, com mais de 200
trabalhadores sem terra em ambas. Sendo estas USINAS na região do Pontal do
Paranapanema.
É de conhecimento público, que temos no Estado de São Paulo,
varias Usinas de Álcool que decretaram falência, e outras em início de decretar
falência. As dividas destas empresas com o INSS/UNIÃO é milionária, o Governo através
do BNDES vem colocando dinheiro publico, no intuito de salva-las da falência.
Por outro lado, o Governo pouco fez e/ou esta fazendo para desapropriar as terras PÚBLICAS E
IMPRODUTIVAS dos LATIFUNDIÁRIOS, e ao mesmo tempo, não arrecada das TERRAS
PUBLICAS DA UNIÃO, que hoje estão ocupadas por grupos econômicos com o PLANTIO
DE PINOS, EUCALIPTO, E CANA, para não dizer dos mais de 300 MIL HECTARES DE
TERRAS PUBLICAS NO PONTAL do PARANAPANEMA, que pertence ao GOVERNO DE SÃO PAULO.
Este protesto é para dizer a toda POPULAÇÃO, OPINIÃO PUBLICA
E A SOCIEDADE, que o tal PROÁLCOOL esta falido, e não gera o emprego propagandeado
pelos USINEIROS e o GOVERNO, pelo contrario com a mecanização e a falência das usinas
tem trazido o DESEMPREGO MASSIVO para toda região.
Queremos denunciar o desrespeito e falta de responsabilidade com
o meio ambiente, as usinas têm espalhado milhões de litros de veneno nas terras
que cultiva no intuito de reduzir seus custos com os tratamentos culturais e
apressar a colheita da mesma, isso sem contar as arvore nativas que são
suprimidas para fazer os plantios de cana.
A usina DECASA, deve R$220 milhões de reais aos cofres
públicos com o INSS, se pegarmos estes valores e aplicar na arrecadação de terras, aplicando o
valor do INCRA por família que é de R$100 mil/Família, seriam possíveis
assentar 2.200 famílias, isso gera EMPREGO
PARA 6.600 PESSOAS DIRETO.
A Usina Alvorada deve R$100 milhões ao INSS, valor este que possibilitaria assentar 1000 famílias, isso gera três MIL EMPREGOS DIRETOS.
Somando as dividas das duas usinas falidas e pegando este
VALOR, aplicando na arrecadação de terras da para assentar 3.200 famílias sem
terra, gera EMPREGO PARA 9.600 PESSOAS DIRETO E INDIRETO.
REIVINDICAMOS;
1) AGILIZAÇÃO DA ASSINATURA DO CONVENIO INCRA/ITESP, PARA ARRECADAR AS TERRAS PÚBLICAS NO PONTAL DO PARANAPANEMA.
2)
ARRECADAÇÃO
DAS TERRAS DOS HORTOS FLORESTAIS
3)
QUE
O DINHEIRO DAS DIVIDAS COM O INSS DAS USINAS FALIDAS, SEJA DESTINADO AO
PROGRAMA DE REFORMA AGRARIA.
4)
FIM
DAS VENDAS DE LOTES NOS ASSENTAMENTOS
5)
LIBERAÇÃO
DE IMEDIATO DAS CESTAS BÁSICAS PARA AS FAMILIAS ACAMPADAS.
Assinam:
FERAESP: ( Federação dos Empregados e Assalariados Rurais
do Estado de São Paulo)
MST : (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
CUT : (Central Única dos Trabalhadores)
MTST : (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra)
STTRs :(Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores
Rurais)
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