quarta-feira, 19 de junho de 2013

"Boca fechada não entra mosca"

Absurdo dito pelo Ronaldo e demagogia da Dilma




Diante dos últimos acontecimentos, a FIFA e a NIKE, coloca o seu boneco de ventrículo, para falar em nome do Conselho Administrativo COL, sobre os gastos que estão sendo feitos para a realização da Copa de 2014 no Brasil. Ele como muitos outros, sempre se esquecem de onde vieram e de suas histórias, pois não basta parecer humilde e fazer pose para jornalistas, tem de ter peito para encarar de frente a situação, sem se vender para o sistema.
Ronaldo, que aliás contava uma história, de que não ficou no Flamengo, por não ter dinheiro para pagar a passagem, agora vem com essas pérolas? Ele quer agradar a quem? Com certeza não é o povo, que não tem onde morar, sofrem com os abusos da repressão e assistem a farra com o dinheiro público, que constrói estádios luxuosos, enquanto não há hospitais, escola e um transporte decente.
Já a presidenta, com uma fala "pomposa", para se cacifar vem falar do seu passado? Francamente o povo brasileiro está nas ruas contra tudo isso e responde ao Ronaldo: "Saúde, Moradia, Escolas e etc.". Já, quanto a resposta sobre o pronunciamento da presidenta, vejam o que os camponeses pobres, estão sofrendo, os povos nativos e ribeirinhos e quanto ao seu "glorioso" passado político, perguntem aos que militaram com ela, já que li em alguns artigos, que ela delatou seus companheiros, um deles foi o recém falecido Diniz Cabral Filho, que morreu afirmando isso.

6º Ato contra o aumento das tarifas em SP



“Do rio que tudo arrasta se diz violento, porém ninguém diz violentas as margens que o comprimem.”
Bertold Brecht

Com essa frase de Bertold Brecht, talvez possamos explicar a fúria que toma conta do país, nas manifestações populares. Os monopólios de imprensa, “jamais conseguirão”, simplesmente, por estarem intimamente ligados na defesa dos que represaram essa grande massa, por todo esse tempo. Temei defensores da grande burguesia e do latifúndio, pois as massas e que fazem a história e agora que descobriram seu poder, se coloca em marcha contra tudo e todos que a reprime.
Os ataques aos partidos políticos, claramente mostra a insatisfação com esse pleito eleitoral manipulado, que serve só para referendar qual o grupo de burguês/latifundiário irá explorar o povo por determinado período. A burguesia para se manter no poder, se utilizou de toda a violência (veja a comuna de Paris), quando o povo se levantou e cobrou o que lhe era devido, a burguesia matou mais de 20 mil pessoas e consolidou o seu domínio no velho Estado. A comuna de Paris, serve de marco, pois além de mostra toda a violência do Estado burguês, dar-nos um grande exemplo de que não devemos nutrir nenhuma ilusão às leis da burguesia e do latifúndio. Os monopólios de imprensa, clamam por “PAZ”, mas onde estão esses clamores, quando uma mãe chora a perda de seu filho nas violentas e sanguinárias ações policiais, nas vilas e favelas, ou então, choram a morte na fila do SUS.
Poderão dar diversas explicações, os tecnocratas e defensores desse velho Estado, mas só farão análises superficiais, pois falar da fome, muitos podem, porém sentir seus efeitos, só os que passam fome é que pode saber, por isso as massas em fúria nas cidades brasileiras, se levantam contra toda a opressão que vem sofrendo e por isso não as classificamos como “vândalos” ou “arruaceiros”. A burguesia e os latifundiários, estão sentindo que terão de abrir mão de alguns direitos, por isso os monopólios de imprensa, estão doidos, tentando achar uma forma de conter as ondas de protestos. Falam em manifestações pacíficas e dão exemplos de civilidades, mas se esquecem de que essa massa em luta, é aquela massacrada a séculos nas periferias das grandes cidades e principalmente a que esta sendo desalojada para dar lugar aos projetos da Copa de 2014, é aquela que não aceita o massacre do Estado contra os povos nativos, ribeirinhos e camponeses, é a que está sendo expulsa do mercado de trabalho, pelos altos preços de passagens e etc..
O Protesto Popular, saúda todos e todas, que estão em luta, pois não acreditamos que só pressionando através da internet, ou com petições na justiça é que vamos conseguir alguma coisa. Só a luta, sem ilusão alguma é que conquistará vitórias, achamos que este modelo de dominação, esta caduco e deve ser destruído e construído em seu lugar O PODER POPULAR, onde o povo é que decide o que deve ou não fazer e é isso que eles temem, pois a burguesia e o latifúndio, veem o seu fim se aproximando e por isso imprimem toda a violência para se manterem no poder (respaldado por suas leis), o povo deve aprender a exercer o Poder Popular, por isso, essa luta tem ganhado  proporções gigantescas e os gritos de que o povo acordou, ecoa por todo o canto e os que acreditam na força criadora do povo, deve exaltar o mais alto essa luta, que não deve esfriar, enquanto não derrubar toda essa ordem de coisa e estabelecer uma Nova e Verdadeira Democracia.
VIVA A LUTA POPULAR!
REBELAR-SE É JUSTO!

terça-feira, 18 de junho de 2013

5º Ato contra o aumento das tarifas

Manifestações em SP e RJ em 17 de junho de 2013
Os protestos que estão ocorrendo no país, estão tomando proporções gigantescas, colocando em xeque as gerencias municipais, estaduais e federal. Mesmo tentando disfarçar, eles não conseguem, venderam uma imagem fictícia de um Brasil pacato e de um povo alienado em futebol e samba, enquanto eles mandam e desmandam. Nesses últimos dias a população brasileira, vem tomando as ruas das principais capitais contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem, porém há muito mais para cobrar dessa canalha, que tem saqueado o povo durante os tempos.
A juventude do “facebook”, pode sentir o gosto de estar nas ruas, lutando contra o que acha injusto e com isso, conseguem colocar milhares de pessoas em marcha em um curto espaço de tempo. Por isso a grande mídia, inicia a sua manipulação e busca dividi-los em grupos: pacíficos e não pacíficos, para tentar capitalizar a simpatia de alguns, já que ao chegarem nos atos que ocorrem, são expulsos pelos manifestantes.
Os crescentes atos, é a prova cabal de que é justa a rebelião popular, nessa segunda-feira dia (17), só São Paulo e Rio de Janeiro, colocaram em marcha mais de 200 mil pessoas, sem falar no nó que deram nas capitais, da mesma forma em mais de 11 estados e várias cidades, totalizando um número incalculável de manifestantes. O fato de São Paulo ter feito uma gigantesca manifestação sem incidentes graves e apenas um início de enfrentamento de frente com o Palácio do Governo, não o diminui de outros que houve enfrentamento em particular no Rio de Janeiro, onde houve uma verdadeira guerra popular.
O fato de São Paulo ter feito um ato pacífico, foi por que a PM paulista, não quis pagar pra ver e acompanhou a manifestação de longe, após o desastroso e covarde ataque no dia 13 na Rua da Consolação. No Rio de Janeiro, a população carioca e principalmente a juventude, carrega dentro de si todo o ódio de classe (não que as outras capitais não carregue), contra o aparato repressivo do Estado, pois sofrem com as remoções e com a onda de “pacificação” e implantação de UPP em vilas e favelas e segundo informações tem reprimido com rigor e requinte o povo pobre.
A grande mídia e seus comentaristas fantoches, tentam fazer uma média com o povo, mas por traz de suas analises, sempre busca direcionar as revoltas para a conciliação e pacifismo, que os movimentos não conseguem manter, por estarem de frente a um fenômeno social, que vai além de um aumento de tarifas. Por isso, cabe aos grupos organizados entender que há sim a necessidade de centralizar o comando das manifestações e como a massa é que faz a história, não deve ser cavalgadas por partidos oportunistas e eleitoreiros, é um erro fazer coro ao pessoal da direita e sair gritando que “O POVO UNIDO, GOVERNA SE PARTIDO”, pois é isso que eles querem, nos dividir e deixar-nos sem rumo. Sabemos que nenhum desses partidos eleitoreiros nos representa, mas não podemos ser apartidários, pois isso é aceitar que a burguesia e latifundiário que já tem o seu Estado estabelecido com todo o aparato, jurídico e repressivo, continuem dando a carta e que volte com o tenebroso tempo de ditadura fascista e que em São Paulo, já teve manifestação defendendo os canalhas, além dos pronunciamentos dos “gorilas de pijamas” no Clube Militar do RJ recentemente.

Temos de construir um novo caminho e uma revolução de nova democracia, que não será através dos votos e das ilusões parlamentares. Outro fato, é que uma juventude, “apartidária”, pede para alguns manifestantes do PSTU, PCO e PCB baixarem suas bandeiras, mas em seguida entoaram o hino nacional, dando ar de patriotismo. No meu ponto de vista, essa luta esta se dando no Brasil e com o povo brasileiro nas ruas e esta tendo uma repercussão internacional, por tanto se há um hino a ser entoado, esse hino é A Internacional, entoado em todos os idiomas e enquanto o hino Nacional fala em: “Deitado eternamente em berço esplendido...” a internacional inicia, com um chamado “De pé ó vitimas da fome. De pé famélicos da terra. De pé, de pé não mais senhores. Se nada somos em tal mundo, sejamos todos ó produtores....”
 "Proletários de todos os países: UNI-VOS!" 

sábado, 15 de junho de 2013

4º ato contra o aumento das tarifas

Violência policial em São Paulo contra manifestantes, provoca indignação, revolta e um justo apoio à causa



A cada notícia que chega (mesmo na mídia burguesa), mostra o crescente apoio popular aos justos protestos que ocorrem pelo país, principalmente a luta pela redução da tarifa, que em 2013, vem abalando os alicerces dessa sociedade podre e o arremedo de democracia, que fazem questão em afirmar que vivemos em um “Estado Democrático de direito”.  Diante desses últimos acontecimentos, acompanhamos que o povo já esta cansado de esperar pelos políticos e autoridades, que sempre prometem, mas que nada fazem. Pelo visto, o povo acordou e esta determinado em buscar tudo que é seu.
A luta pela redução da tarifa, está despertando a consciência do povo e com isso aumentando ainda mais o temor e o ódio da burguesia e do latifúndio, que buscam todos os parâmetros dessa lei burguesa/latifundiária para criminalizar os movimentos sociais e a clamarem a volta de tempos tenebrosos 64/85(vejam os pronunciamentos dos gorilas de pijama do Ciclo Militar). Estão deitando e rolando e continuam dando as cartas, principalmente sob as asas do gerenciamento Rousseff, que outrora foi uma “revolucionária” e “subversiva”, hoje divide o mesmo espaço com eles. Muitos dos políticos que aí estão, fizeram parte das históricas manifestações contra a ditadura militar e  hoje, sob o manto desse velho Estado que deve ser destruído, ele s fazem o contrario e aperfeiçoam ainda mais as forças de repressão (veja a criação da Força Nacional, criação da GCM e um grupo de elite na PF, além do aparelhamento e da ABIN), longe de “defender” a ordem, são utilizados na repressão contra operários, camponeses, povos nativos, ribeirinhos e movimentos sociais (vejam greves nas obras do PAC, desocupações tanto no campo quanto na cidade, seguidas de prisões, torturas e mortes), acobertados pelo monopólio da imprensa, o que fica mais difícil esconder, já que as repressões violentas aos manifestantes pela redução das tarifas em 9 cidades do país, são divulgadas quase que em tempo real na mídia independente e até mesmo nas convencionais.
Diante dos últimos fatos, foram obrigados a divulgarem dados mais próximos da realidade, mesmo que ainda cheios de veneno. O programa da Band apresentado por José Luiz Datena, fez uma enquete para querer saber a opinião popular e teve o que já sabíamos: Apoio da maioria no universo de 3.094, 2179 pessoas (58%) disse SIM e 915 disseram NÃO (42%), olha que esse programa cumpre o papel de defensor dos abusos da PM. A Folha de São Paulo, destacado veículo de comunicação e um dos mais lidos no país, talvez por conta de ter tido seus profissionais violentamente atacados. Dos 15 jornalistas que ficaram feridos 7 eram da Folha de S. Paulo.
Enquanto isso, os gerentes Alckmin e Haddad insistem em manter essa política de favorecimentos da máfia do transporte e repressão ao povo. Na sexta-feira o gerente Geraldo Alckmin (PSDB), Fernando Grella Vieira - Secretário de Estado da Segurança Pública e o coronel Benedito Roberto Vieira – Comandante-geral da Policia Militar de SP, defenderam a truculenta ação da PM a ponto do Secretário Grella Vieira afirmar que “A PM cumpriu seu papel de procurar preservar a ordem e garantir o direito de liberdade de ir e vir das pessoas.” Ao referirem sobre os excessos, logo vem à palavrinha mágica: “Todos os abusos serão apurados e punidos.”
Já o gerente municipal Fernando Haddad (PT), vem com fala mansa de um bom demagogo e oportunista, acenando que vai reunir com o movimento para discutir os problemas do transporte, mas deixa frisado, que “Não tem intensão de revogar o aumento da passagem que saltou de R$3,00 para R$3,20, no dia 2 de junho.” O descaramento desses gerenciamentos PT/PSDB, seguido do descontrole e “falta de preparo” das tropas da PM paulista, vem empurrando para o campo de apoio aos manifestantes, que lutam por uma causa justa, seletos grupos, como é o caso do Centro Acadêmico XI de Agosto da faculdade de direito do Largo São Francisco – USP, estudantes de Direito da PUC, Mackenzie, FGV, eles criaram um centro de apoio jurídico aos manifestantes e ficam de plantão nas delegacias e estão estudando uma maneira de entrar com uma petição contra os abusos cometidos pela PM, contra o Estado e defendem a tese de qualificação de presos políticos os manifestantes dessas batalhas. No dia 13 de junho a ação da polícia causou ferimento em 105 pessoas, 235 foram detidas em contrapartida 13 policiais saíram feridos, porém esses números por parte dos manifestantes e populares pode ser ainda maior, já que o calculo é só com os casos registrados em hospitais e delegacias.
O POVOVO ACORDOU...
Aos plenos pulmões, os manifestantes gritaram pelas ruas do país que o povo acordou e pelo visto vai em busca do que roubaram durante o longo período de hibernação e acordaram furiosos e está disposto a varrer do seu caminho todo tipo de manobras politico eleitoreiras. Mesmo que há alguns partidos, que participam do pleito eleitoral no meio das manifestações, agente percebe uma grande repulsa, principalmente da juventude a eles e suas bandeiras. Muitos deixam clara a insatisfação com os políticos, a ponto de alguns ensaiarem uma vaia ao Plínio de Arruda (PSOL), que caminhou no meio dos manifestantes, mas que o que falou mais alto, foi a sua elevada idade e sua determinação de esta lá, mesmo que ainda aparentemente de forma diplomática.
O que tem chamada a atenção, é a disposição do povo de lutar, pois a cada ato aumenta a repressão e também a firmeza dos manifestantes, que se articulam de forma rápida e prática e seguem como vendaval deixando rastros por onda passa, anunciando uma grande tempestade, que depois dela há de ter muito para se construir e reconstruir, mas com certeza esses oportunistas eleitoreiros, já devem estar sentindo que não colheram muitos votos, por isso os que participam são os menos queimados e sem expressão no parlamento.
Devemos nos unir pela consciência de classe, pois já há um grande burburinho de falarem que quem esta na luta pela redução da tarifa, é “filhinhos de papai” e que o povo não esta aderindo, isso é o que eles querem fazer crer, pelo fato de ter muitos estudantes, que são filhos de operários que se desdobram para pagar as passagens dos filhos para irem estudar, por que o Estado não garante esse direito.
Por isso, vamos a luta e fazer revogar esse aumento vejam alguns números, que são impressionantes e mostram que R$0,20 (vinte centavos) vale muito sim!:

     
 Resistir, lutar! Até o preço abaixar!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Luta contra o aumento da tarifa em SP

SP - Estado fascista gerenciado por Alckmin/Haddad/Dilma declara guerra: 
Contra manifestantes que lutam pela redução da tarifa de ônibus, trem e metrô

Em mais uma demonstração de servilismo à máfia dos transportes, os gerentes Alckmin e Haddad insistem em manter a tarifa de R$3,20, em vigor desde o último dia 02 de junho. A PM espancou, atirou, jogou bombas por todos os lados e prendeu mais de cem manifestantes.
A manifestação dessa quinta-feira contou com a participação massiva de mais de 15 mil manifestantes, entre juventude, trabalhadores de todas as categorias e também com a presença de Plínio de Arruda, que caminhou na passeata junto com a juventude, marcando um encontro de gerações distintas.
Dessa vez, os manifestantes contam com um apoio gigante do povo, que também sofre com o aumento, os que não se animavam a seguir a passeata, sempre deixavam um gesto de apoio. A PM, fez uma base de concentração na Praça do Patriarca e os manifestantes se concentraram na Praça Ramos de Azevedo, divididos pelo viaduto do Chá. Assim que teve uma grande concentração de pessoas, o movimento inovou: Enquanto a tropa de choque se posicionou junto com outros agrupamentos na Praça do Patriarca e enfrente a prefeitura, prevendo ser o caminho da passeata, comum em todas grandes manifestações, porém, eles seguiram em sentido contrário, foram em direção a Praça da Republica pela Rua Barão de Itapetininga.
Entraram na Av. Ipiranga e seguiram em frente até a Rua da Consolação. Houve uma pequena discordância entre os grupos, pois uns defendiam ir sentido à Praça Roosevelt e outros de seguir em direção à Paulista. Este impasse, levou cerca de 30 minutos para ser resolvido e depois a passeata seguiu no sentido Av. Paulista, até esse ponto, só havia ocorrido um incidente na prisão de dois manifestantes antes de iniciar a passeata. Durante o caminho, a passeata, foi ganhando adesões e crescendo cada vez mais.
Mas ao alcançar a Rua Maria Antônia, próximo ao Mackenzie, a PM fez cerco e não teve acordo, pois enquanto um dos representantes conversava com o comandante do Batalhão de choque, iniciou um gratuito ataque por parte da PM, que generalizou um confronto, transformando o cruzamento da Maria Antônia e Consolação em uma verdadeira Praça de Guerra. Os manifestantes se defenderam com pedras, paus e rojões e a PM usou todo o seu arsenal, sem dó, nem piedade. Um grupo de pessoa, que escolheram um posto de gasolina para abrigo, foi ferozmente atacado, a PM não aliviou nem os fotógrafos e jornalistas, uma integrante da equipe da Folha, levou um tiro de bala-de-borracha no olho e daí em diante, o caos tomou a cidade de São Paulo em mais um grande e vigoroso ato contra o aumento da tarifa. A rebelião se justifica pela truculência da PM e desse velho e podre Estado, que a cada ação só se fascistiza e longe de ser um “Estado democrático de direito”, pois ao povo nem mesmo o direito de tomar as ruas em protesto tem mais. Esse gerenciamento de dito “governo popular” mostra cada vez mais a sua verdadeira face e a quem realmente serve. Haddad e Alckmin, pronunciaram que não vão ceder e ordenam as tropas a aumentarem a truculência.
Os motoristas dos automóveis, entraram em pânico e saíram correndo deixando os carros no meio da rua. Muitos não entendiam o porquê de tanta violência e principalmente por parte da PM, pois segundo um cidadão que não quis se identificar: “Os policiais, são treinados para manterem a ordem, mas do jeito que estão fazendo, estão aumentando a desordem!” Os manifestantes, mesmo com todas as bombas e tiros, não se intimidaram e chegaram até mesmo por um instante cercar um grupo de policiais e passaram a ataca-los, até que o Choque chegou com suas bombas e balas-de-borracha.
Se dividindo em vários grupos, os manifestantes seguiram por todos os lados, onde em grupos maiores rumaram sentido Av. Paulista, pela Rua Augusta e Consolação. O saldo foi de mais de 100 feridos, quase 150 presos e um rastro de fúria e destruição.
A polícia alega ter apreendido bombas caseiras com manifestantes e também mochilas cheias de pedras, além de pega-los em flagrante. No geral, mesmo a imprensa reacionária, chegou a noticiar que esse ato foi marcado pela violência policial, principalmente contra a imprensa. O batalhão de Choque em um dado momento do confronto, chegou a lançar bombas de efeito moral no meio de um grupo de cinegrafistas e fotógrafos e bombardearam um posto de gasolina, que a imprensa se abrigava, (achando ser seguro).
Além dos ônibus dos corredores de onde estava havendo confronto, não circularam e os que apareceram, foram pichados e quebrados, o metrô também entrou em pane e os ferroviários estavam de greve. Segundo relato de trabalhadores, eles foram liberados mais cedo para irem pra casa a pedido da polícia, o que só confirma a tenebrosa e fascista atitude da PM, pois já havia arquitetado o ataque ao movimento.
Fizeram um grande cerco nos principais pontos e revistavam todo mundo que estava com mochilas nas costas e efetuaram algumas prisões mesmo antes da manifestação. Mesmo com o pedido do MP – Ministério Público o gerenciamento PT/PSDB esta irredutível. O MPL – Movimento Passe Livre, diz que vai continuar o movimento e de que a cada dia ele será maior, pelo jeito estão com razão, pois os atos têm aumentado e tomado grandes proporções. 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Povo apoia as manifestações e PM não explica violência indiscriminada

Mesmo com massivas propagandas contrarias popular apoiam a luta contra o aumento da tarifa do transporte coletivo (ônibus, trem e metrô) de R$3,00 para R$3,20 no último dia 02 de junho. As ruas de São Paulo, mesmo debaixo de chuva, contou com um contingente de mais de 10 mil manifestantes, que decididos marcharam da Praça do Ciclista até o Parque Dom Pedro e depois Voltaram para a Av. Paulista. O protesto teve início às 17hs e só “terminou” após às 23hs.
Estivemos acompanhando e pude ouvir e ver de perto o apoio da população aos manifestantes, que cresce a cada dia. Uma senhora, de aparência simples e cristã, quando perguntei: A senhora é a favor ou contra a manifestação contra o aumento da passagem? Ela, mesmo com jeito humilde e de pouco conhecimento, danou a falar de “judeus” ao ver os jovens com o rosto tampado, talvez tenha confundido com judeus com palestino, mesmo assim tentou fazer uma defesa da gerencia Haddad, os demais perguntados, responderam que apoiam totalmente a manifestação e alguns afirmaram que só assim é que vamos conseguir.
Após os confrontos no Parque Dom Pedro e do Pátio do Colégio, o tenente-coronel da Polícia Militar Marcelo Pignatari deu uma entrevista na Praça da Sé, alegando ser “difícil negociar com um grupo que têm vários outros subgrupos”, ele alegou que a polícia esta monitorando todos para por fim aos atos. Em nenhum momento ele se dirigiu a população, pelos distúrbios e excessos que as tropas sob seu comando estão cometendo, pois estão lançando bombas por todo lado, atingindo pessoas de idade, criança, mulheres grávidas e até chegou a causar correria dos usuários do metrô, que estavam se asfixiando devidos os efeitos das bombas de gás e o spray de pimenta, usado indiscriminadamente pela PM, pela contundência do ato dessa terça-feira 11 de junho e as declarações do tenente-coronel Pignatari tudo indica que vamos ter climas mais quentes nos próximos atos, já que os manifestantes prometem seguirem firmes na luta sem recuo até alcançarem seus objetivos. Sob a palavra de ordem “Se a tarifa não abaixar, a cidade vai parar!”.
Hoje haverá mais um ato, marcado para as 17 horas, com a concentração no Teatro Municipal e o MPL convoca todos os que são contra o absurdo aumento nas tarifas. Companheiros e companheiras a luta não é só da juventude, é de todo o povo, contra o abuso dos tubarões do transporte e do poder público, que se quer respeitam a tão propalada Constituição Federal que diz: “Transporte um direito do cidadão e um dever do Estado”, querem que o povo respeite a ordem, mas eles sempre burlam, por isso toda rebelião se justifica e o povo tem de criar focos de resistências contra todos os males, pois a conta sempre vem é para o povo e por isso os nossos inimigos não são os jovens que estão sendo criminalizados e sim esse velho e podre Estado.
Viva as heroicas batalhas contra o aumento em todo o país!
Se a tarifa não baixar, a cidade vai parar!

sábado, 8 de junho de 2013

Contra o aumento das tarifas

A juventude e o povo paulista tomam as ruas contra o abusivo aumento das passagens


Na última quinta-feira 6 de junho, a juventude paulista realizou um dos atos mais contundente da história do movimento Passe Livre em São Paulo. Forçando os meios de comunicação a colocando em pauta o aumento nas tarifas de ônibus, metrô e trem (ocorrido em 2 de junho), as tarifas aumentaram em 6,7% e o preço saltou de R$3,00 para R$3,20. Na quinta-feira feira o ato se iniciou em frente ao teatro municipal e de lá tomou o viaduto do Chá, parando de frente a prefeitura. Os manifestantes fizeram uma agitação grande agitação denunciando a omissão do prefeito Fernando Haddad (PT) e o conluio com Geraldo Alckmin (PSDB) no aumento.

Da frente da prefeitura, os manifestantes tomaram a Rua São Bento e desceram para o Vale do Anhangabaú e tomou a saída do túnel que liga a av. Prestes Maia à Av. 23 de maio, uma das principais ligações para a Z. Sul. Armando barricadas com caixotes , cones, fechando o acesso em direção ao aeroporto. No alto do viaduto do Chá uma enorme faixa negra com a palavra
de ordem “Se a passagem não abaixar SP vai parar!”, que contrastava com a barricada de fogo. Com a chegada da tropa de choque da PM, lançando bombas de efeito moral e balas de borracha, os manifestantes se dispersaram em grupos, partindo para o terminal Bandeira e Avenida 9 de julho, outro importante corredor de ligação entre o centro e bairros. No terminal Bandeira os manifestantes entoavam a palavras de ordens: “Se a passagem não abaixar São Paulo vai Parar!” e realizaram várias pichações em ônibus além de promoverem o famoso “pula catraca”, onde os passageiros pulam sem pagar a passagem. A Av. Nove de julho teve os dois sentidos interrompidos e mais barricadas com fogo e enfrentamento entre a PM e os manifestantes, que se espalhavam pela cidade, causando um verdadeiro caos às ordens públicas.

De lá os manifestantes marcharam firmes para o centro financeiro de São Paulo e o principal da América Latina a Av. Paulista, concentrando-se de frente ao MASP, principal ponto de manifestantes. O efetivo da polícia militar, foi reforçado e nesse ponto o confronto ganhou maior proporção, tanto do aparato repressivo, quanto dos manifestantes, que a todo o momento demonstravam vigor e determinação. A PM se utilizou de todo o seu arsenal, para desobstruir o trânsito e os manifestantes enfrentaram com o que encontravam pela frente, mas firmes e decididos. Com a retirada em direção ao Shopping Paulista na Praça Osvaldo Cruz, deixaram as marcas da batalha contra a PM (sacos de lixo em chamas, cestas de concreto e até mesmo uma guarita da PM, além de todas as entradas das estações de metrô quebradas e pichadas). A PM que contava com um grande efetivo, por terra e helicópteros que sobrevoavam os manifestantes, procurou fazer o cerco e conter a manifestação. Por volta das 21hs, realizou um cerco aos manifestantes, que correram, sob os tiros de balas de borracha e bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio, para dentro do Shopping Paulista. A administração do Shopping fechou as partas e as pessoas entraram em pânico, pois a PM estava atacando quem passasse na frente, pois não sabiam quem estava no protesto, por se tratar de um protesto popular massivo.

Nesse momento do protesto, que já estava finalizando, a PM prenderam o presidente do sindicato dos Metroviários de SP, sob a acusação de destruição do patrimônio público e desordem, com ele mais de vinte outros manifestantes, todos sob a mesma acusação. Os organizadores do movimento, terminou a manifestação do dia 06, marcando outra para o dia 07 no Largo da Batata em Pinheiros e sob a palavra de ordem “Amanhã vai ser maior!”, os manifestantes se dispersaram. 

Segue firme a Luta e amanhã vai ser melhor


No dia 07, o Largo da Batata aparece cercado pelo aparato militar, os fotógrafos e cinegrafistas se posicionando em inclusive os seguranças da Linha 4 do metrô. Tudo leva crer que dessa vez não haverá           “baderna”. Os policiais se posicionam por todos os lados e até às 17 horas parecia que não iria ocorrer o ato, mas a juventude não tardou, chegou de todos os lados e rapidamente se aglomerou no Largo e saíram em passeata, tomando rapidamente a pista, dessa vez mantendo o corredor dos ônibus e logo tomaram a Av. Brigadeiro Faria Lima, uma via bastante importante de São Paulo e em passos firmes cadenciados pela “banda do MAL”. Os manifestantes seguiram e dessa vez fizeram o que a PM não esperava, fecharam a via da Marginal Pinheiro no sentido Rodovia Régis Bittencourt (BR116). Mais uma vez a PM se utilizou de bombas e tiros de bala de borracha para dispersar os manifestantes, porém os mesmos mantiveram-se firmes até o momento que acharam ter deixado o recado. Uma fotógrafa ficou ferida com estilhaços de bombas lançadas pela PM.
Os manifestantes retornaram para o Largo da Batata, próximo a estação Faria Lima, onde houve mais enfrentamento deixando em caos a já caótica Av. Rebouças, depois se manteve concentrados novamente no Largo da Batata e de lá a maioria se dispersou, outro grupo menor seguiu pela Av. Doutor Arnaldo em direção a Av. Paulista. O que mais uma vez deixou os policiais desorientados.


As manifestações do dia 6 e 7, nos mostra a força que as massas têm e se essa força for usada para alcançar um objetivo, com certeza esse será alcançado. São vários os exemplos disso, um recente foi a revogação do preço das passagens em Porto Alegre. Por isso a população deve engrossar o caldo e aderir às justas manifestações, que se alastram pelo país a fora e terça-feira haverá outra em São Paulo e terá a sua concentração na Praça do Ciclista  às 17 horas (Av. Paulista com a Rua da Consolação). 


Maiores informações acesse:

http://saopaulo.mpl.org.br/

http://tarifazero.org/