quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Repressão contra o povo pobre

GCM de São Paulo mostra todo o caráter repressivo do gerenciamento de turno e mais, a fascistização do Estado e seu braço armado


Na última sexta-feira, um jovem skatista, foi agredido covardemente por um GCM (Guarda Civil Metropolitana) sem farda em São Paulo, o que é proibido por lei - já que a GCM não tem o poder Ostensivo, que ficou a cargo da policia militar PM e da policia civil, para defenderem essa estrutura burocrática desse decrépito Estado burguês- latifundiário. Criada por Jânio Quadros no final da década de 80 e aperfeiçoada pelos seus sucessores a GCM, vêm cumprindo cada vez mais o papel de polícia, pelo visto cada gerente amplia mais seu raio de ação. Criada para “resguardar patrimônios públicos” - bibliotecas, museus, cemitérios e etc., hoje esta sendo usada como “tropa de choque” armada com equipamentos de repressão sofisticados, para perseguir e agredir o povo.
A GCM usava como armas uma “TONFA” (cassetete com apoio lateral, muito empregado para dar cutucadas debaixo das costelas), um par de algemas, apito e passou a ter o direito de andar armado com um revolver calibre 38. Mas com o tempo, esses apetrechos, vieram tendo o seu aperfeiçoamento com a pistola “Taser” - que imobiliza com choque, arma com balas de borracha, bombas de efeito moral, escudos e etc., em algumas cidades, as armaduras que parecem àquelas de gladiadores ou samurais, tudo para espancar e reprimir os ambulantes e manifestantes em nome da “lei e da ordem”.
As agressões, cometidas por um “pitbull a paisana” na última sexta-feira 04 de Janeiro, nos mostra que este velho e podre Estado, só exige o sacrifício do povo pobre para que ele cumpra a lei, enquanto que os agentes pintam e bordam. A agressão filmada na Praça Roosivelt em São Paulo, pelo jovem Skatista, soma-se a morte do jovem estudante de 16 anos  Walisson Leão Gomes da Silva, que foi covardemente assassinado na noite do último domingo, 6 de janeiro, baleado por um agente da GCM durante uma ‘revista’ o caso ocorreu na Avenida Soldado PM Gilberto Agostinho - bairro Jardim Cinira em Itapecerica da Serra. Também a constante onda de agressão aos camelôs.
Falando em camelô, enquanto o a prefeitura de São Paulo divulga nota informando que já tomou medidas contra a ação dos envolvidos no escândalo, de que eles já foram identificados e serão suspensos ou até mesmo expulsos. A nota destaca ainda o fato do skatista e que: “a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, pasta responsável pela Guarda Civil Metropolitana, não tolera condutas como a dos agentes envolvidos em ocorrência com os skatistas na Praça Roosevelt em 04/01/2013”.  Chegando a ser uma piada a afirmação de que a ação da GCM é “pautadas pelo respeito ao cidadão e aos direitos humanos”.
As cenas do vídeo feito pelo skatista, não deixam nenhuma dúvida da ação covarde e da arrogância desse agente, que usa o nome de Luciano Medeiros, no vídeo onde ele aparece novamente quase arrancando os dois braços de um camelô na Praça Ramos de Azevedo, próximo ao Teatro Municipal de SP. Agora nos vem esses burocratas falando que o caso será apurado e se houve excesso?
Companheiros há muito o Protesto Popular vem alertando, que esse podre Estado e seus gerentes de turno, cada vez mais vêm aperfeiçoando a sua forma de reprimir, humilhar e intimidar o povo, seja ele municipal, estadual ou Federal, pois defendem seus amos e tratam de blinda-los para protegê-los da fúria popular, que a cada dia mais vem aumentando. Por isso que eles estão construindo as UPP’s e investindo no policiamento aperfeiçoando e equipando-os, enquanto que vão extraindo mais e mais direitos dos trabalhadores. Isso se chama fascistização do Estado, que já não pode oferecer mais nada ao povo, pois é gerenciado por títeres do imperialismo, seja ele europeu, asiático ou americano. É chegada a hora de dar um basta em tudo isso e essa luta já iniciou desde que o povo pobre levantou-se em luta contra o jugo dos exploradores e opressores.
Por tanto, temos de nos organizar e lutar em cada local de trabalho, moradia, escola, seja no campo ou na cidade, o que importa é não deixar a chama acesa pelos nossos valorosos companheiros que tombaram e tombam na luta se apagar.
Abaixo a repressão contra o povo!
Viva a luta popular!
Construir o poder popular!

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