Redução
da maioridade penal não é o fim da violência.
Desde que
foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei 8.069 no dia 13 de
julho de 1990) vem sendo atacado. Com diversas propostas de emendas, dentre
elas a intenção de redução da Maioridade Penal, como se isso fosse resolver o
problema da violência que aumenta a cada dia. Da mesma forma, impuseram a “Lei
do desarmamento” ao povo, contrariando o Referendo de 2005, que teve o seguinte
resultado: ”64% dos eleitores disseram NÃO à pergunta: “O comércio de armas e
munições deve ser proibido no Brasil”? Somente 36% foram a favor da proibição.
A abstenção girou em torno de 20%. 3% de votos brancos e nulos.”
A prática
nos mostrou que ao contrario de diminuir, só aumentou a violência. Agora mais
uma vez, seguem com a mesma cantilena, culpam os adolescentes, pela inoperância
desse velho Estado, apresentam uma “solução” as PECs e PLs (Projeto de Lei, que
desde 1995 querem impor ao povo), para diminuir a maioridade penal, no fundo
querem exterminar os filhos do povo, assim como já fazem nas vilas e favelas.
Apela para
o sensacionalismo barato, como o caso do estudante Victor Hugo que
foi assassinado na terça-feira à noite na porta do prédio onde morava com a
família, no bairro do Belém (zona leste de SP), por um adolescente de 17 anos que
confessou o crime no dia 11/04. Tentam fazer com que o povo se comova e exija
nas ruas a redução da maioridade, pelo visto alguns desavisados já começam
fazer, estão todos unidos por uma causa que não resolverá o problema. As
políticas implementadas pelos gerentes municipais, estaduais e federal, não
resgatam os jovens do submundo e simplesmente por não ter o que oferecer, a não ser o
consumismo e a escravidão.
O monopólio
das comunicações busca de toda forma fazer você odiar e desejar a morte de uma
criança, que foi empurrada para esse submundo, criança essa que lhe foi negado
o direito a cidadania, pois lhe roubaram a infância e agora em sua juventude o
enjaulam como bicho. Aprendemos na escola as leis da Física, sobre “ação
e reação”, mas pra quê? Se a ação desse Estado só o empurra para uma
reação violenta e se não a canalizar para utilizar da justa rebelião contra ele
e seus defensores, usará para atacar um inocente, que não tem nada com isso. “Segundo
o delegado André Pimentel, titular do 81º DP (Belém), o adolescente foi detido
após a localização do irmão dele em uma comunidade da região. O jovem foi
levado à Defensoria Pública pela mãe e prestou depoimento na Vara da Infância e
Juventude, onde confessou o crime”. Vê-se que esse garoto de 17/18 anos, não
foi para o crime por causa de sua família, enquanto isso o brado retumbante: “É
uma reflexão que a sociedade precisa fazer. Em casos graves, o jovem, ao
completar 18 anos, deveria sair da Fundação Casa (e passar para o sistema
prisional convencional)”. O gerente Geraldo Alckmin
A violência
não acaba enquanto essa sociedade esta dividida em classes antagônicas, cujos
desejos são inconciliáveis. Para alcançar uma sociedade sem classes, o povo
deve se conscientizar disso, tentam fazê-lo odiar os seus amigos e mar os seus
inimigos, mas devagar as coisas vão se explicando e o povo vai se levantando.
Apoiar a redução da maioridade penal, é dar carta branca para o velho Estado
exterminar os nossos filhos, pois enquanto mais se abaixar, a média de vida
deles diminuirá, hoje gira em torno de 18/26 anos. Se liga!
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