SP
- professores da rede estadual de ensino,
votaram contra os 8,1% e aprovaram a
continuidade
da greve pelos 36,74%
Mais de 20 mil professores, tomaram a Av. Paulista e
o vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo) nessa sexta-feira 26/04, e
votaram pela continuidade da greve que teve início no dia 22. A manifestação
teve início no auditório da Rede Gazeta e foi para o vão livre do MASP e de lá
saiu em passeata, parando os dois sentidos da Av. Paulista, o sentido centro da
Av. da Consolação e Av. São Luiz, até a Praça da República. Uma ponta da passeata
já estava na Igreja da Consolação e a outra ainda se encontrava saindo da Av.
Paulista, mesmo assim os monopólios dos meios de comunicação encistem em
afirmar que havia de 3 a 5 mil manifestantes.
Os professores acharam um absurdo e um desrespeito com
a categoria o aumento proposto pelo gerente Alckmin de 8,1%. A categoria luta
pela reposição das perdas e ganho real nos salários 36,74%, além de melhorias
nas condições de trabalho e uma carga horária compatível para que se cumpra o
que é previsto na lei nacional, 33% da jornada de trabalho dos professores seja
para a preparação de aulas e formação continuada.
Houve a participação massiva da categoria de todo o
estado de São Paulo, as cidades do interior, enviou seus representantes e em
muitas delas houve assembleias e manifestações, mostrando a determinação da
categoria em ir à luta. Os professores reivindicam a equiparação entre o
professor “O” e o professor “F”, já que é um absurdo os professores ”O”, não
terem os mesmos direitos, além de ficarem sem o pagamento durante o período de
férias e terem restrições ao atendimento no Hospital do Servidor e do IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público
Estadual). Para
agravar ainda mais a situação, a discriminação dos professores da categoria “O”,
estão sendo ameaçados de serem demitidos sumariamente se participarem da greve,
muitos professores, já encaminharam os seus protocolos nas secretarias e estão
dispostos a ficarem até o fim do movimento.
Para ter uma pequena avaliação do que é ser um
professor “O”, ele exerce sua função de professor, mas não são reconhecidos os
direitos de um professor, ou seja, trabalha como se fosse um trabalhador
terceirizado, que também esta virando uma febre no funcionalismo em várias
repartições. Diante a essa grave situação, cabe a todos que lutam por uma
educação mais digna, de qualidade e pública gratuita, apoiarem a luta dos
professores, pois com certeza essa luta é de todos e sabemos que: “Entre
o quadro negro e o estudante, esta o professor e por isso, melhorar as
condições de trabalho do professor, não é favor. É obrigação!”.
Manifestantes tiraram Bebel do sério e outros pedem o fim da perseguição ao Tonhão e os professores demitidos em 2000:
Perseguida por sua arrogância e falta de carisma para com os professores e acusada de manipular as assembleias, para favorecer a sua representação, Bebel presidenta da APEOESP, foi vaiada por um grupo de manifestantes, que puxaram palavras de ordem para que ela descesse do carro de som, como ela não tem jogo de cintura e com um total descontrole, passou parte da assembleia respondendo ao grupo que a ponto de na frente da Secretaria Estadual de Ensino, na Praça da República, querer se cacifar dizendo bem alto “Eu não estou aqui imposta, eu fui eleita e vou ficar até 2014 e vocês devem respeitar a categoria que votou em mim”, em seguida pediu vaia aos seus opositores, o que foi abafado pelos seus esbravejo no carro de som.
O Comitê de Luta Contra a Opressão Social e Política
ao Proletariado, distribuiu um manifesto, no qual exigia o fim das perseguições
aos professores demitidos durante a greve de 2000 na gestão Mário Covas e
exigiram o direito de aposentadoria e reintegração de todos os perseguidos. Dentre
os professores demitidos e perseguidos esta o companheiro professor Antônio
Justino (TONHÃO). Tonhão é um conhecido militante nas lutas da categoria e que
teve um grande papel na construção da Apeoesp, além de ter sido o professor que
mostrou ao gerente Covas, que não se brinca com a categoria.
De lá pra cá Tonhão, Cleosmire, Marcos e Claudinho
passaram a serem execrados e a Apeoesp se quer tem uma posição mais clara sobre
o assunto. Por isso, faz-se necessário a luta em defesa desses companheiros que
sempre estiveram na linha de frente da categoria.
Parabéns ao Protesto Popular São Paulo pela cobertura da assembléia e a manifestação dos professores. Nós professores tomamos as ruas de São Paulo para denunciar a política de destruição das Escola Publica. A cada dia mais professores estão aderindo ao movimento grevista, ontem pode ser sentido a decisão e determinação dos professores no combativo protesto.
ResponderExcluir"Quem sabe faz a hora não espera acontecer"