quinta-feira, 13 de junho de 2013

Luta contra o aumento da tarifa em SP

SP - Estado fascista gerenciado por Alckmin/Haddad/Dilma declara guerra: 
Contra manifestantes que lutam pela redução da tarifa de ônibus, trem e metrô

Em mais uma demonstração de servilismo à máfia dos transportes, os gerentes Alckmin e Haddad insistem em manter a tarifa de R$3,20, em vigor desde o último dia 02 de junho. A PM espancou, atirou, jogou bombas por todos os lados e prendeu mais de cem manifestantes.
A manifestação dessa quinta-feira contou com a participação massiva de mais de 15 mil manifestantes, entre juventude, trabalhadores de todas as categorias e também com a presença de Plínio de Arruda, que caminhou na passeata junto com a juventude, marcando um encontro de gerações distintas.
Dessa vez, os manifestantes contam com um apoio gigante do povo, que também sofre com o aumento, os que não se animavam a seguir a passeata, sempre deixavam um gesto de apoio. A PM, fez uma base de concentração na Praça do Patriarca e os manifestantes se concentraram na Praça Ramos de Azevedo, divididos pelo viaduto do Chá. Assim que teve uma grande concentração de pessoas, o movimento inovou: Enquanto a tropa de choque se posicionou junto com outros agrupamentos na Praça do Patriarca e enfrente a prefeitura, prevendo ser o caminho da passeata, comum em todas grandes manifestações, porém, eles seguiram em sentido contrário, foram em direção a Praça da Republica pela Rua Barão de Itapetininga.
Entraram na Av. Ipiranga e seguiram em frente até a Rua da Consolação. Houve uma pequena discordância entre os grupos, pois uns defendiam ir sentido à Praça Roosevelt e outros de seguir em direção à Paulista. Este impasse, levou cerca de 30 minutos para ser resolvido e depois a passeata seguiu no sentido Av. Paulista, até esse ponto, só havia ocorrido um incidente na prisão de dois manifestantes antes de iniciar a passeata. Durante o caminho, a passeata, foi ganhando adesões e crescendo cada vez mais.
Mas ao alcançar a Rua Maria Antônia, próximo ao Mackenzie, a PM fez cerco e não teve acordo, pois enquanto um dos representantes conversava com o comandante do Batalhão de choque, iniciou um gratuito ataque por parte da PM, que generalizou um confronto, transformando o cruzamento da Maria Antônia e Consolação em uma verdadeira Praça de Guerra. Os manifestantes se defenderam com pedras, paus e rojões e a PM usou todo o seu arsenal, sem dó, nem piedade. Um grupo de pessoa, que escolheram um posto de gasolina para abrigo, foi ferozmente atacado, a PM não aliviou nem os fotógrafos e jornalistas, uma integrante da equipe da Folha, levou um tiro de bala-de-borracha no olho e daí em diante, o caos tomou a cidade de São Paulo em mais um grande e vigoroso ato contra o aumento da tarifa. A rebelião se justifica pela truculência da PM e desse velho e podre Estado, que a cada ação só se fascistiza e longe de ser um “Estado democrático de direito”, pois ao povo nem mesmo o direito de tomar as ruas em protesto tem mais. Esse gerenciamento de dito “governo popular” mostra cada vez mais a sua verdadeira face e a quem realmente serve. Haddad e Alckmin, pronunciaram que não vão ceder e ordenam as tropas a aumentarem a truculência.
Os motoristas dos automóveis, entraram em pânico e saíram correndo deixando os carros no meio da rua. Muitos não entendiam o porquê de tanta violência e principalmente por parte da PM, pois segundo um cidadão que não quis se identificar: “Os policiais, são treinados para manterem a ordem, mas do jeito que estão fazendo, estão aumentando a desordem!” Os manifestantes, mesmo com todas as bombas e tiros, não se intimidaram e chegaram até mesmo por um instante cercar um grupo de policiais e passaram a ataca-los, até que o Choque chegou com suas bombas e balas-de-borracha.
Se dividindo em vários grupos, os manifestantes seguiram por todos os lados, onde em grupos maiores rumaram sentido Av. Paulista, pela Rua Augusta e Consolação. O saldo foi de mais de 100 feridos, quase 150 presos e um rastro de fúria e destruição.
A polícia alega ter apreendido bombas caseiras com manifestantes e também mochilas cheias de pedras, além de pega-los em flagrante. No geral, mesmo a imprensa reacionária, chegou a noticiar que esse ato foi marcado pela violência policial, principalmente contra a imprensa. O batalhão de Choque em um dado momento do confronto, chegou a lançar bombas de efeito moral no meio de um grupo de cinegrafistas e fotógrafos e bombardearam um posto de gasolina, que a imprensa se abrigava, (achando ser seguro).
Além dos ônibus dos corredores de onde estava havendo confronto, não circularam e os que apareceram, foram pichados e quebrados, o metrô também entrou em pane e os ferroviários estavam de greve. Segundo relato de trabalhadores, eles foram liberados mais cedo para irem pra casa a pedido da polícia, o que só confirma a tenebrosa e fascista atitude da PM, pois já havia arquitetado o ataque ao movimento.
Fizeram um grande cerco nos principais pontos e revistavam todo mundo que estava com mochilas nas costas e efetuaram algumas prisões mesmo antes da manifestação. Mesmo com o pedido do MP – Ministério Público o gerenciamento PT/PSDB esta irredutível. O MPL – Movimento Passe Livre, diz que vai continuar o movimento e de que a cada dia ele será maior, pelo jeito estão com razão, pois os atos têm aumentado e tomado grandes proporções. 

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