SP - Estado fascista gerenciado por Alckmin/Haddad/Dilma declara guerra:
Contra manifestantes
que lutam pela redução da tarifa de ônibus, trem e metrô
Em mais uma demonstração de
servilismo à máfia dos transportes, os gerentes Alckmin e Haddad insistem em
manter a tarifa de R$3,20, em vigor desde o último dia 02 de junho. A PM
espancou, atirou, jogou bombas por todos os lados e prendeu mais de cem
manifestantes.
A manifestação dessa quinta-feira
contou com a participação massiva de mais de 15 mil manifestantes, entre
juventude, trabalhadores de todas as categorias e também com a presença de
Plínio de Arruda, que caminhou na passeata junto com a juventude, marcando um
encontro de gerações distintas.

Dessa vez, os manifestantes contam
com um apoio gigante do povo, que também sofre com o aumento, os que não se
animavam a seguir a passeata, sempre deixavam um gesto de apoio. A PM, fez uma
base de concentração na Praça do Patriarca e os manifestantes se concentraram
na Praça Ramos de Azevedo, divididos pelo viaduto do Chá. Assim que teve uma
grande concentração de pessoas, o movimento inovou: Enquanto a tropa de choque
se posicionou junto com outros agrupamentos na Praça do Patriarca e enfrente a
prefeitura, prevendo ser o caminho da passeata, comum em todas grandes
manifestações, porém, eles seguiram em sentido contrário, foram em direção a
Praça da Republica pela Rua Barão de Itapetininga.
Entraram na Av. Ipiranga e seguiram
em frente até a Rua da Consolação. Houve uma pequena discordância entre os
grupos, pois uns defendiam ir sentido à Praça Roosevelt e outros de seguir em
direção à Paulista. Este impasse, levou cerca de 30 minutos para ser resolvido
e depois a passeata seguiu no sentido Av. Paulista, até esse ponto, só havia
ocorrido um incidente na prisão de dois manifestantes antes de iniciar a
passeata. Durante o caminho, a passeata, foi ganhando adesões e crescendo cada
vez mais.

Mas ao alcançar a Rua Maria Antônia,
próximo ao Mackenzie, a PM fez cerco e não teve acordo, pois enquanto um dos
representantes conversava com o comandante do Batalhão de choque, iniciou um
gratuito ataque por parte da PM, que generalizou um confronto, transformando o
cruzamento da Maria Antônia e Consolação em uma verdadeira Praça de Guerra. Os
manifestantes se defenderam com pedras, paus e rojões e a PM usou todo o seu
arsenal, sem dó, nem piedade. Um grupo de pessoa, que escolheram um posto de
gasolina para abrigo, foi ferozmente atacado, a PM não aliviou nem os
fotógrafos e jornalistas, uma integrante da equipe da Folha, levou um tiro de
bala-de-borracha no olho e daí em diante, o caos tomou a cidade de São Paulo em
mais um grande e vigoroso ato contra o aumento da tarifa. A rebelião se
justifica pela truculência da PM e desse velho e podre Estado, que a cada ação
só se fascistiza e longe de ser um “Estado democrático de direito”,
pois ao povo nem mesmo o direito de tomar as ruas em protesto tem mais. Esse
gerenciamento de dito “governo popular” mostra cada vez
mais a sua verdadeira face e a quem realmente serve. Haddad e Alckmin,
pronunciaram que não vão ceder e ordenam as tropas a aumentarem a truculência.
Os motoristas dos automóveis, entraram
em pânico e saíram correndo deixando os carros no meio da rua. Muitos não
entendiam o porquê de tanta violência e principalmente por parte da PM, pois
segundo um cidadão que não quis se identificar: “Os policiais, são treinados para
manterem a ordem, mas do jeito que estão fazendo, estão aumentando a desordem!”
Os manifestantes, mesmo com todas as bombas e tiros, não se intimidaram e
chegaram até mesmo por um instante cercar um grupo de policiais e passaram a
ataca-los, até que o Choque chegou com suas bombas e balas-de-borracha.
Se dividindo em vários grupos, os
manifestantes seguiram por todos os lados, onde em grupos maiores rumaram
sentido Av. Paulista, pela Rua Augusta e Consolação. O saldo foi de mais de 100
feridos, quase 150 presos e um rastro de fúria e destruição.
A polícia alega ter apreendido
bombas caseiras com manifestantes e também mochilas cheias de pedras, além de
pega-los em flagrante. No geral, mesmo a imprensa reacionária, chegou a
noticiar que esse ato foi marcado pela violência policial, principalmente
contra a imprensa. O batalhão de Choque em um dado momento do confronto, chegou
a lançar bombas de efeito moral no meio de um grupo de cinegrafistas e
fotógrafos e bombardearam um posto de gasolina, que a imprensa se abrigava, (achando
ser seguro).
Além dos ônibus dos corredores de
onde estava havendo confronto, não circularam e os que apareceram, foram
pichados e quebrados, o metrô também entrou em pane e os ferroviários estavam
de greve. Segundo relato de trabalhadores, eles foram liberados mais cedo para
irem pra casa a pedido da polícia, o que só confirma a tenebrosa e fascista
atitude da PM, pois já havia arquitetado o ataque ao movimento.
Fizeram um grande cerco nos
principais pontos e revistavam todo mundo que estava com mochilas nas costas e
efetuaram algumas prisões mesmo antes da manifestação. Mesmo com o pedido do MP
– Ministério Público o gerenciamento PT/PSDB esta irredutível. O MPL –
Movimento Passe Livre, diz que vai continuar o movimento e de que a cada dia
ele será maior, pelo jeito estão com razão, pois os atos têm aumentado e tomado
grandes proporções.
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