quarta-feira, 12 de junho de 2013

Povo apoia as manifestações e PM não explica violência indiscriminada

Mesmo com massivas propagandas contrarias popular apoiam a luta contra o aumento da tarifa do transporte coletivo (ônibus, trem e metrô) de R$3,00 para R$3,20 no último dia 02 de junho. As ruas de São Paulo, mesmo debaixo de chuva, contou com um contingente de mais de 10 mil manifestantes, que decididos marcharam da Praça do Ciclista até o Parque Dom Pedro e depois Voltaram para a Av. Paulista. O protesto teve início às 17hs e só “terminou” após às 23hs.
Estivemos acompanhando e pude ouvir e ver de perto o apoio da população aos manifestantes, que cresce a cada dia. Uma senhora, de aparência simples e cristã, quando perguntei: A senhora é a favor ou contra a manifestação contra o aumento da passagem? Ela, mesmo com jeito humilde e de pouco conhecimento, danou a falar de “judeus” ao ver os jovens com o rosto tampado, talvez tenha confundido com judeus com palestino, mesmo assim tentou fazer uma defesa da gerencia Haddad, os demais perguntados, responderam que apoiam totalmente a manifestação e alguns afirmaram que só assim é que vamos conseguir.
Após os confrontos no Parque Dom Pedro e do Pátio do Colégio, o tenente-coronel da Polícia Militar Marcelo Pignatari deu uma entrevista na Praça da Sé, alegando ser “difícil negociar com um grupo que têm vários outros subgrupos”, ele alegou que a polícia esta monitorando todos para por fim aos atos. Em nenhum momento ele se dirigiu a população, pelos distúrbios e excessos que as tropas sob seu comando estão cometendo, pois estão lançando bombas por todo lado, atingindo pessoas de idade, criança, mulheres grávidas e até chegou a causar correria dos usuários do metrô, que estavam se asfixiando devidos os efeitos das bombas de gás e o spray de pimenta, usado indiscriminadamente pela PM, pela contundência do ato dessa terça-feira 11 de junho e as declarações do tenente-coronel Pignatari tudo indica que vamos ter climas mais quentes nos próximos atos, já que os manifestantes prometem seguirem firmes na luta sem recuo até alcançarem seus objetivos. Sob a palavra de ordem “Se a tarifa não abaixar, a cidade vai parar!”.
Hoje haverá mais um ato, marcado para as 17 horas, com a concentração no Teatro Municipal e o MPL convoca todos os que são contra o absurdo aumento nas tarifas. Companheiros e companheiras a luta não é só da juventude, é de todo o povo, contra o abuso dos tubarões do transporte e do poder público, que se quer respeitam a tão propalada Constituição Federal que diz: “Transporte um direito do cidadão e um dever do Estado”, querem que o povo respeite a ordem, mas eles sempre burlam, por isso toda rebelião se justifica e o povo tem de criar focos de resistências contra todos os males, pois a conta sempre vem é para o povo e por isso os nossos inimigos não são os jovens que estão sendo criminalizados e sim esse velho e podre Estado.
Viva as heroicas batalhas contra o aumento em todo o país!
Se a tarifa não baixar, a cidade vai parar!

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