quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Trabalho Escravo



A matéria a seguir, que foi divulgada por vários veículos de comunicação, mostra-nos os absurdos de um país que esta na onda do desenvolvimentismo, onde vários intelectuais afirmam estar em outra etapa do capitalismo, mas que não consegue romper com o velho escravagismo, assim como se matem nas condições de semicolônia, com resquícios de uma semifeudalidade. Um país onde se desenvolve de forma covarde e sorrateira um capitalismo burocrático a serviço da oligarquia financeira, sob o mando de pouco mais de 300 famílias que detém o capital financeiro de todo o mundo. Por isso, não cansamos de fazer a defesa da necessidade do proletariado se organizar e lutar contra tais barbaridades e para isso acontecer, deve estar atentos e muito decididos a lutar, pois enquanto se vende uma ideia de que o Brasil esta entre as mais ricas potências, o povo brasileiro ainda trabalha sob a mais dura escravidão. Vejam a matéria e opinem sobre o assunto:
28 pessoas que viviam como escravas são encontradas em fazenda de erva-mate no Paraná
publicado em 27/02/2013 às 16h09 por Cláudio Roberto  - BOL

Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) libertou na última segunda-feira (25) 28 pessoas que estavam em situação análoga à escravidão numa fazenda em Inácio Martins (200 km a oeste de Curitiba). 
Ninguém foi preso. Segundo a PF, os trabalhadores e filhos pequenos viviam em situação degradante, sem quaisquer condições de higiene, alimentação precária e nenhuma assistência médica em meio à mata nativa, onde faziam o corte de erva-mate. “Soubemos do caso porque um trabalhador fugiu e relatou a situação. Na operação, vimos que o relato era verdadeiro. Nos alojamentos, faltava comida e não havia leite para as crianças. 
A comida era, basicamente, biju (mistura de farinha de mandioca com sal). Para enganar a fome, o empregador dava cachaça ao pessoal”, informa Maurício de Brito Todeschini, delegado da PF em Guarapuava (255 km de Curitiba). 
Foto divulgada pela PF, mostra como viviam os trabalhadores
Dívida com o empregador
“Além disso, todos os trabalhadores tinham dívidas com o empregador. É o esquema usual nesses casos, em que se cobra pela comida e por alojamentos. Dessa forma, o trabalhador está sempre devendo, fica impedido e nem sequer tem dinheiro para sair dali. 
Fica configurado o regime de escravidão”, diz o delegado. Em audiências que serão realizadas na tarde desta quarta-feira (27), o MPT irá confirmar quem era o responsável legal pelos trabalhadores. Os proprietários da fazenda e o contratante irão responder pelo crime de Redução à Condição Análoga à de Escravo, que prevê pena de dois a oito anos de prisão.

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