Estudantes da Unicamp ao protestarem por melhorias na assistência estudantil, aumento do número de vagas na moradia universitária e contra o despejo de alunos, que sem terem onde residir se alocavam no prédio da moradia estudantil, ocuparam o apartamento no qual
o oficial de justiça entrou com a ordem de despejo. Com isso, a REItoria universitária acionou contra os estudantes a tropa de choque e a força tática, pronta e montada para reprimir quem permanecesse no protesto.

Desde uma ultima grande mobilização e luta por assistência e moradias em 1987 não há reformas e nem aumento no numero de vagas que atualmente é de 950 para um total de 32.772 alunos matriculados.
Os estudantes em assembléia decidiram portanto no dia 3 de março, ocupar o espaço da administração, e lá permanecem se organizando e resistindo para que haja de fato uma real assistência aos alunos que precisam estudar e são barrados pela burocracia e falta de apoio.
Este é mais um caso em que a policia invade a universidade pública para reprimir, intimidar e criminalizar o movimento estudantil, que em 2009 na USP a truculência tomou o absurdo de correr atras de estudantes para açoita-los com seus cassetetes, jogar bombas de efeito moral, e balas de borracha em um espaço que deveria ser de produção e disseminação de conhecimento para a sociedade. No espaço da universidade pública não é legal que haja intervenção da policia, sendo que isso não ocorria desde as épocas da ditadura militar e agora, a mando dos seus reitores e gerentes de estado, vemos com freqüência nesses tempos obscuros de repressão tomando os locais públicos estudantis.
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