Protestos tomam conta da capital de Honduras
Nos dias 14 e 15 deste mês vários protestos tomaram conta da capital de Honduras, Tegucigalga. Na segunda-feira Professores e Taxistas foram às ruas. A associação dos taxistas de Honduras (Ataxih) paralizaram os serviços por cerca de 3 horas em vários pontos da cidade e tomaram as ruas da capital. Os taxistas fecharam a avenida principal para protestarem contra o absurdo aumento do preço do combustivel. Os manifestantes afirmaram que se não houver a revisão da tarifa haverá greve por tempo indeterminado.
Já os Professores bloquearam as duas maiores ruas da capital com barricadas de pneu em chamas. Reunidos pela Federação de Organizações Magisteriais de Honduras (FOMH) os milhares de manifestantes protestam contra a privatização das escolas públicas e contra as demissões de 35 funcionários do Instituto Nacional de Professores (INPREMA). Porfirio Lobo, Presidente de Honduras, tentando quebrar a resistencia dos manifestqnates lançou mão da velha tática de negociar só depois que os professores voltarem para as salas de aula, porém, os professores disseram não e decidiram seguir exigindo suas reivindicações em greve!
Na terça-feira, o povo hondurenho tomou novamente as ruas da capital de honduras, dessa vez contando com maior participação dos trabalhadores da cidade. Trabalhadores e enfermeiras do hospital de San Felipe marcharam pelas ruas em protesto às reformas propostas para a lei do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Funcionários Públicos Honduras (INJUPEMP) , que tem como objetivo principal aumentar a idade minima da aposentadoria voluntária de 58 para 65 e a compulsoria de 65 para 70. Em protestos separados, membros da Comissão de Defesa do Consumidor de Honduras protestaram contra o abusivo aumentos dos produtos de necessidade básica. Mais tarde, na Avenida Central , os estudantes da Escola Normal Mixta Pedro Nufio se somaram à luta dos professores e bloquearam a estrada em ambas as pistas, provocando grande visibilidade para a manifestação.
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