quinta-feira, 8 de março de 2012

Extraído do jornal A Nova Democracia Nº87


O OPORTUNISMO E AS GREVES ELEITOREIRAS

É comum nos anos de realização de eleições certas entidades desencadearem processos grevistas, menos para resolver as carências de sua base e mais com a finalidade de projetar determinadas figuras para lançá-las como candidatas a postos eletivos. Por sinal esta era uma característica do petismo antes de assumir o gerenciamento do Estado brasileiro e continua nos municípios e estados em que eles estão fora do gerenciamento. O que menos interessa em sua demagogia é resolver os problemas enfrentados pelos trabalhadores, seu interesse maior é eleger seus representantes para os vários cargos e a partir deles centuplicarem sua demagogia enquanto justificam toda repressão quando se trata da responsabilidade de seu partido no gerenciamento do Estado.
Os recentes acontecimentos do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, em que o povo pobre foi mais uma vez vitimado pelo Estado fascista, deram realce a esta modalidade nociva de oportunismo no movimento sindical e no movimento popular de um modo geral, no caso, aquele que se insinua como oposição para tirar dividendos eleitoreiros. Participantes contumazes da farsa eleitoral se juntam ao partido único no esforço de dar sobrevida a esta decrepitude que é o Estado brasileiro.
PSTU e PSOL, dos quais a Conlutas é o seu braço sindical, promovem verdadeiras encenações para as massas e na hora H deixam-na “penduradas na brocha”. Na verdade, eles conciliam com este Estado e alimentam muitas ilusões com o gerenciamento petista. Isto faz com que todo seu discurso demagógico e eleitoreiro se torne vazio por não ter a correspondência prática quando se trata de preparar as massas para o enfrentamento. O resultado da vacilação centrista é a derrota para os trabalhadores e o povo.
Assim, para ser vitorioso, o movimento deve afastar os oportunistas e carreiristas do comando de greve, promovendo lideranças classistas e comprometidas com o desenvolvimento da luta não apenas em torno de suas reivindicações imediatas, mas, também, de mobilizar, politizar e organizar as massas com a finalidade da conquista do poder político para os explorados.
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