segunda-feira, 12 de setembro de 2011

7 de Setembro, dia da Independência?

Todos os 07 de setembro, é comemorado a "independência" do Brasil, porém tudo não passa de jogo de cena, tendo em conta, que os governantes do país em todas as esferas, estão a serviço das grandes corporações estrangeiras e principalmente dos grupos econômicos e financeiros, com sede em Wall Street.
As Forças Armadas brasileira, toda pomposa, posando de "Nacionalistas", promovem desfiles por toda a parte, onde reúne em torno de si, representantes desses grandes grupos e corporações. Neste ano de 2011, houve uma curiosidade em vários desfiles, não contou com "ilustres" representantes. Em São Paulo, nem o governador e nem o prefeito participaram, sendo representados pelos vices, que mesmo comparecendo ao evento, não passaram as tropas em revista, que é feita tradicionalmente. Segundo o locutor, o Vice-governador, estava com "gripe".
Mas pelo visto, tais situações constrangedoras, foram motivadas pela crise política, que se aprofunda diante de uma disputa acirrada entre as frações da burguesia e seus bajuladores. O Protesto Popular se fez presente no desfile em São Paulo, mas não para fazer honras aos apátridas, mas sim fazer a denuncia e exigir cadeia ao torturador Brilhante Ustra, chefe do Doi-Codi de São Paulo, durante os tempos da ditadura militar, responsável direto por várias torturas, que ainda hoje causam sequelas em várias pessoas. Carlos Alberto Brilhante Ustra, continua livre pelo país e gozando de várias mordomias, enquanto que familiares, amigos e torturados, lutam para vê-lo por traz das grades, para pagar parte dos crimes que cometeu.
“Em 2008, segundo a Folha de São Paulo, por decisão do juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23ª Vara Cível de São Paulo, de primeira instância, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra tornou-se o primeiro oficial condenado na Justiça brasileira em uma ação declaratória, por seqüestro e tortura, durante o regime militar (1964-1985).
A sentença, publicada em 9 de outubro de 2008, é o julgamento, em primeira instância, ao requerimento de Janaína de Almeida Teles, Edson Luis de Almeida Teles, César Augusto Teles, Maria Amélia de Almeida Teles e Criméia Alice Schmidt de Almeida, que acusaram Ustra, um dos mais destacados agentes dos órgãos de segurança dos anos 70, de seqüestro e tortura em 1972 e 1973, requerendo à Justiça, que através de uma ação declaratória, Ustra fosse oficialmente reconhecido como torturador, pela Justiça.[1].“(fonte WikipédiA)
Elaboramos um vídeo e tiramos algumas fotos, das faixas levantadas no Anhembi em São Paulo, onde familiares e amigos de militares, inclusive o comando militar, pode lê-las e os que não sabiam, ficaram sabendo do que se tratava, olhavam atônitos, até que a policia militar, veio pedir para que os manifestantes se retirassem, alegando que ali era um local privado e o sargento chegou a dizer que “o Art. 5º da Constituição nos garante o livre direito de manifestar, mas lá fora e se caso pegasse novamente, teria que levar preso“. É esse Estado “LIVRE“ e de Direito, que vivemos? Quem trabalha passa fome? Quem tortura e mata fica livre e até acaba sendo herói!.

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