Operários
vivem sob a humilhação e a escravidão nas grandes obras
Brasil século XXI, capitalismo “desenvolvido”, ou seja “não” há mais relações de trabalho existentes na colônia de outrora, mas o que dizer de constantes denuncia de trabalhos escravos de relações semifeudais que imperam no país?
No tempo do Brasil colônia, os negros eram trazidos de diferentes partes do Continente Africano, chegando aqui, os escravocratas faziam questão de embaralha-los, para tentar dificultar a comunicação entre eles e mantê-los divididos. Hoje os patrões, principalmente do setor da construção civil e do setor têxtil, vem adotando a mesma estratégia, só que noutrora, utilizavam os bacamartes e os sanguinários bandeirantes e dos capitães-do-mato, para dominar e escravizar os negros, hoje utilizam as promessas e aliciadores, que iludem o sofrido sertanejo, principalmente em paupérrimas regiões do país. Denuncias de trabalho escravo na obra de expansão do Aeroporto de Cumbica em Guarulhos SP, mostradas no programa do SBT Conexão Repórter “O Expresso dos Indesejados”, em 26 de setembro, mostra o quão absurdo é a situação impostas aos operários, que saem de suas terras, deixando famílias e carregando um sonho de melhoras, mas encontram a mais cruel escravidão, já que na antiga colônia, os senhores de escravos é que se preocupavam em manter seus escravos em condições de produção e hoje são os próprios escravos é que buscam sobrevivência.
No tempo do Brasil colônia, os negros eram trazidos de diferentes partes do Continente Africano, chegando aqui, os escravocratas faziam questão de embaralha-los, para tentar dificultar a comunicação entre eles e mantê-los divididos. Hoje os patrões, principalmente do setor da construção civil e do setor têxtil, vem adotando a mesma estratégia, só que noutrora, utilizavam os bacamartes e os sanguinários bandeirantes e dos capitães-do-mato, para dominar e escravizar os negros, hoje utilizam as promessas e aliciadores, que iludem o sofrido sertanejo, principalmente em paupérrimas regiões do país. Denuncias de trabalho escravo na obra de expansão do Aeroporto de Cumbica em Guarulhos SP, mostradas no programa do SBT Conexão Repórter “O Expresso dos Indesejados”, em 26 de setembro, mostra o quão absurdo é a situação impostas aos operários, que saem de suas terras, deixando famílias e carregando um sonho de melhoras, mas encontram a mais cruel escravidão, já que na antiga colônia, os senhores de escravos é que se preocupavam em manter seus escravos em condições de produção e hoje são os próprios escravos é que buscam sobrevivência.
Hoje contam com a massiva propaganda do governo sobre as obras do PAC (Usinas, rodovias, conjuntos habitacionais, estádios de futebol e etc.) a conivência de uma justiça inoperante e parcial, sindicalistas pelegos, todo o aparato repressivo e sua guarda pretoriana (Força Nacional – criada pelo pelego-mor Luiz Inácio). A Força Nacional, esta cumprindo o papel dos capitães-do-mato e as grandes obras do PAC como cativeiros, mantendo o trabalhador isolado de tudo e vivendo constantes constrangimentos e humilhações. Mas onde há opressão, há luta assim a história nos mostra e por esse motivo os operários se tem se levantado, varrendo do seu caminho tudo que tenta o impedir e o movimento sindical apodrecido e fundido com esse velho e podre Estado, serve como bombeiro tentando apagar as labaredas das revoltas, dedurando, ameaçando e até mesmo matando os que apontam o caminho da luta aos operários.
Mas não devemos cair no denuncismo, devemos nos organizar nos locais de trabalho e se levantar de forma organizada contra essa exploração. Não é crime lutar por liberdade e justiça. Falam de escravidão, como se tivessem falando de coisas que já passaram, mas ela esta ai para todos verem. Devemos quebrar todas as correntes que nos aprisionam ao passado e construir uma nova sociedade sem classes e sem exploração, mas para isso temos de cimentar o caminho e nos colocarmos decididos a isso. Os nossos inimigos não vão entregar o poder de bandeja, terá que ser arrancado deles. Não é atoa que tudo que foge do seu controle, são taxados de “vandalismo” ou “baderneiros”, logo tratam de reprimir e prender. Há vários operários presos e desaparecidos, como é o caso dos 11operários desaparecidos da Usina de Jirau RO e dos 03 operários: BILLY JOE ARAÚJO ROSA, MARCELO DE CARVALHO VIEIRA e PAULO CESAR GOMES DUARTE, empregados da ENESA Engenharia Ltda., terceirizada da Vale S.A. na obra da Mina Conceição, arbitrariamente presos no Presídio de Itabira, desde o dia 18 de março/2013.
Liberdade a todos presos políticos!
Exigimos que o Estado dê conta do paradeiro dos 11 operários de Jirau!
Exigimos que o Estado dê conta do paradeiro dos 11 operários de Jirau!